centro de saude grandola
Não podem enganar os grandolenses
Não podemos deixar morrer os nossos serviços públicos de saúde

O PCP sempre defendeu a saúde pública e a Comissão Concelhia de Grândola lutará sempre para que o concelho volte a dispor de um serviço de saúde público em condições, com o serviço de urgência a funcionar no centro de saúde e apela que os utentes dos serviços de saúde de Grândola não baixem os braços e lutem pela defesa do direito á saúde pública e universal.

 Todos os grandolenses têm razão para estar descontentes com a prestação dos serviços de saúde no concelho. Descontentes, não com os administrativos que nos recebem no primeiro contacto; não com os enfermeiros que nos prestam os primeiros cuidados, nos vacinam e desenvolvem campanhas de saúde pública; não com os médicos que nos consultam, aconselham e recomendam a melhor solução. Descontentes, sim com o Governo, o Ministério da Saúde e os responsáveis dos serviços regionais, meros instrumentos da política decidida em Lisboa, que têm conduzido o serviço público de saúde para o descrédito e a incapacidade de prestar os cuidados necessários. Descontentes, sim com a Câmara de Grândola que se tem alheado do verdadeiro problema e mantido uma atitude cúmplice com as decisões do Governo a coberto de um suposto acordo com a Ministra da Saúde que só serviu para retirar a Grândola o Serviço de Urgência.
Nos últimos tempos, a situação no Centro de Saúde de Grândola tem vindo a agravar-se, com a escassez de profissionais, em especial médicos, deixando muitos, milhares, de utentes sem qualquer apoio, por mais diversos motivos, mas em especial pela política seguida pelo Governo do PS e a cumplicidade da maioria socialista na Câmara de Grândola. O Posto Médico do Canal Caveira continua encerrado, o Atendimento Complementar funciona com irregularidade, o Hospital do Litoral Alentejano está sobrelotado, o serviço de Urgência Básica em Alcácer do Sal não resolve (está sem utentes apesar da tentativa dos serviços regionais e locais para desviar utentes de Grândola para lá), os serviços de transporte de ligação são insuficientes e deficientes, conjunto que obrigam os grandolenses a um autêntico calvário quando mais precisam de cuidados.
A Junta de Freguesia de Grândola, desde há um ano, tem procurado desenvolver um conjunto de iniciativa e acções junto de entidades e alertado a população para a necessidade de defesa dos serviços públicos de saúde, culminando com a dinamização de uma petição que conseguiu reunir mais de 4000 assinaturas para ser discutida na Assembleia da República reivindicando a reabertura das urgências no Centro de Saúde de Grândola e do Posto Médico do Canal Caveira. A Câmara de Grândola nunca prestou qualquer apoio a esta iniciativa, procurou mesmo boicotá-la, colocando-se do lado do governo e contra a população.
O PCP sempre defendeu a saúde pública e a Comissão Concelhia de Grândola lutará sempre para que o concelho volte a dispor de um serviço de saúde público em condições, com o serviço de urgência a funcionar no centro de saúde e apela que os utentes dos serviços de saúde de Grândola não baixem os braços e lutem pela defesa do direito á saúde pública e universal.
A Comissão Concelhia lembra que, em plena campanha para as eleições presidenciais, os candidatos Cavaco Silva e Manuel Alegre são aqueles que estão ao lado e representam a política que colocou os serviços de saúde na situação em que estão. Estas eleições são também uma grande oportunidade para votar contra estas políticas.
A candidatura de Francisco Lopes é a única que defende de forma intransigente a defesa do Sistema Nacional de Saude Público e Universal!
  A Comissão Concelhia de Grândola do PCP