Imprimir

greve_galpA Greve de 3 dias iniciou-se às 00H00 de segunda-feira na Refinaria de Sines, com adesão acima dos 80% no 1.º turno.

Neste complexo industrial, o 2.º turno (início às 8H00) subiu a adesão, situando-se em 90%.
As três fábricas do complexo e todas as unidades fabris pararam.
Paralisaram também o terminal petrolífero e o pipeline Sines – Aveiras, assim como o abastecimento de vagões-cisternas e de carros tanque.

Pararam todos os trabalhos de construção/reparação/manutenção das instalações industriais, sendo que muitas centenas de trabalhadores afectos ao consórcio das empresas empreiteiras também aderiram à Greve.



Realçar que:

-  A Galp obteve, só no 1.º semestre deste ano, cerca de 200 milhões de euros de lucros;

-  A Galp pagou, no 1.º semestre, 3,8 milhões de euros em salários dos seus administradores(mais 1,1 milhões no mesmo período do ano passado);

-  A Galp anunciou uma nova distribuição intercalar de dividendos aos accionistas, no mês de Setembro, o que faz com que sejam distribuídos mais de 80% de dividendos que no ano anterior;

-  Além de tudo isso, a Galp ainda vai receber 160 milhões de euros de incentivos financeiros, ou seja, dinheiro pago pelos contribuintes.

 

A DORLA do PCP saúda os trabalhadores em luta e exorta-os a prosseguir com determinação e o reforço da unidade, a luta pelas suas legítimas e justas reivindicações, assentes na defesa dos direitos contratuais, contra o aumento do tempo de trabalho (gratuito) por via da eliminação de dias de descanso, a diminuição das retribuições, através da redução do valor/hora de trabalho, do pagamento das horas extraordinárias, dos dias feriados, entre outras e, também, contra o aumento das comparticipações do regime do seguro de saúde, a cargo dos trabalhadores.