O grupo parlamentar do PCP questionou o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e o Ministério da Economia e Transição Digital sobre o despedimento colectivo que a LAUAK pretende fazer nas fábricas de Setúbal e Grândola.
Embora a empresa justifique o despedimento de 52 trabalhadores em Grândola com a retracção no sector da aviação civil na sequência do surto epidémico, a verdade é que a empresa tem, ao longo dos anos, beneficiado de diversos apoios para o seu desenvolvimento e existem ao seu dispor de outros instrumentos que lhe permitia garantir os postos de trabalho.
No caso concreto da empresa de Grândola existe mesmo um contrato de investimento em vigor celebrado entre o Estado Português e a LAUAK que tinha metas e objectivos que são postos em causa com estas decisões.
O PCP considera que o actual momento do nosso país impõe que as medidas que se tomam contribuam por um lado para combater a epidemia, e por outro lado para a retoma do normal funcionamento do país, nomeadamente a sua actividade económica sem colocar em causa os postos de trabalho.