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Sobre o Encerramento da INDORAMA

O PCP nota e lamenta o encerramento definitivo da fábrica da INDORAMA no Complexo Industrial e Portuário de Sines e manifesta a sua solidariedade com os trabalhadores da INDORAMA agora despedidos e respetivas famílias.

Estamos perante mais um capítulo negro da desindustrialização do país e de destruição social que se materializa no aumento do desemprego ou eliminação do emprego com direitos.

O encerramento acontece, infelizmente sem surpresas. Adivinhava-se deste o início do lay-off e apesar os contactos desenvolvidos pelos trabalhadores em conjunto com o seu sindicato em Lisboa juntos dos ministérios do trabalho e economia, nem governo, nem autarquia esboçaram qualquer iniciativa pública para salvaguardar a produção nacional e os postos de trabalho.

A desindustrialização no Complexo industrial de Sines continua a fazer o seu caminho apesar dos muitos anúncios de projetos, a Compelmada, (antiga) Portsines, Metalsines, Linde Gás, Carbogal, Recipneu, Central Termoeléctrica da EDP e agora a INDORAMA aparecem numa série negra de desmantelamento industrial no concelho e na região.

Após um ano de lay-off - setembro de 2023 a outubro de 2024 - suportado por verbas da Segurança Social, não houve nenhum resultado positivo, nem para os trabalhadores, nem para o país. Apenas ficou mais evidente a displicência com que são aplicados os fundos destinados a pagar prestações sociais e reformas.

A delapidação dos recursos da segurança social soma a todos os fundos públicos enterrados na fábrica de Sines, recordando que a INDORAMA comprou a Artlant em 2018 a preço de saldo, por cerca de 28 M€ que abateram à massa insolvente de cerca de 700 milhões à Caixa Geral de Depósitos.

O que se está a passar na fábrica da INDORAMA em Sines é mais um exemplo de má governação por parte do PS e PSD e de como as políticas seguidistas destes partidos face à União Europeia prejudicam o desenvolvimento do país, a vida dos trabalhadores e do povo portugueses.

No horizonte de eleições legislativas antecipadas e autárquicas é importante ter em conta o governo dos partidos que desgovernaram o país.

O caso da INDORAMA poderá dar azo à deslocalização da fábrica de Sines e que é preciso impedir e devia ter sido prevenido, designadamente, pelo condicionamento de ajudas públicas, como as provenientes do orçamento da UE, a obrigações de proteção do emprego, de respeito pelos direitos dos trabalhadores e de contributo para o desenvolvimento local e regional.

Para reindustrializar o país, de facto, a CDU defende o retorno ao sector empresarial do Estado os sectores estratégicos da economia, o apoio à actividade industrial, à sua modernização e diversificação, visando o seu crescimento; do apoio ao sector comercial, particularmente ao comércio tradicional, visando a sua modernização; e do apoio ao sector cooperativo, em toda a sua diversidade, visando a salvaguarda da sua função social.

 

                                                                                    

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Boletim da Organização do PCP do Complexo Industrial e Portuário de Sines - Fev. 2025

A LUTA TEM de CONTINUAR NA PSA

O Partido Comunista Português saúda e valoriza a acção de luta na PSA Sines no dia 6 de janeiro, que contou com a participação de mais de uma centena de trabalhadores. São acções como esta que fazem os patrões recuar e que permitem que se conquistem e consolidem direitos.
O PCP alerta para que os trabalhadores travem qualquer tentativa de resfriar a luta, de paralisar os espaços de organização dos trabalhadores e que prossigam o necessário processo reivindicativo. O processo democrático de escolha dos seus representantes deve seguir a par do processo reivindicativo. 
Divididos, a Administração consegue impor os ataques que há tanto procuram concretizar. Unidos, os trabalhadores têm força suficiente para conquistar uma progressão de carreira, garantir salários justos e horários adequados. 
Só através da luta é possível avançar.

ANTECIPAÇÃO DA IDADE DA REFORMA PARA OS TRABALHADORES POR TURNOS

Foi discutida na Assembleia da República a Petição pelo reconhecimento do desgaste rápido na indústria, com mais de 13.000 assinaturas. A principal reivindicação, 55 anos com vinte anos de trabalho por turnos para os trabalhadores dos setores industriais.

Entendemos que só com a intensificação da Luta organizada, o envolvimento e participação de todos os trabalhadores será possível concretizar os objetivos.

 

AUMENTAR OS SALÁRIOS – 95793 assinaturas recolhidas

Pelo aumento geral dos salários e pensões. Pelo direito à habitação. Pela defesa e melhoria dos serviços públicos, em particular o Serviço Nacional de Saúde e a Escola Pública. Pelo direito a creche gratuita para todas as crianças, numa rede pública.

Por um País com futuro, desenvolvido e soberano.

Razões bastantes para o PCP apelar à acção e ao compromisso dos trabalhadores, dos pensionistas e reformados, dos jovens, das mulheres, das populações, à luta por uma vida melhor.

Até março de 2025, por todo o País, à porta de empresas, nos refeitórios, nas zonas de convívio, nas praças e transportes públicos, nos mercados e nos bairros, vamos dar força à urgência de aumentar salários e pensões, com a tua assinatura, num abaixo-assinado dirigido ao primeiro-ministro.

 
PCP saúda a luta dos trabalhadores da PSA
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PCP saúda a luta dos trabalhadores da PSA

Trabalhadores da PSA

A Luta vale a pena!

 

 

As sucessivas propostas apresentadas pela Administração da PSA são a prova de que a luta dá frutos e de que os trabalhadores unidos e organizados são capazes de travar os ataques aos seus direitos.

O Partido Comunista Português saúda e valoriza a acção de luta da passada segunda-feira, dia 6, que contou com a participação de mais de uma centena de trabalhadores. São acções como esta que fazem os patrões recuar e que permitem que se conquistem direitos, aumentos salariais e horários mais justos.

O PCP apela a todos os trabalhadores que prossigam a recusa de propostas que vão contra os seus interesses, e continuem a luta pela concretização das suas aspirações concretas. Só através da luta organizada e da unidade dos trabalhadores é possível trilhar esse caminho.

 

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PCP está solidário com os Trabalhadores da PSA Sines

Aos Trabalhadores da PSA Sines!

 

 

O Partido Comunista Português continua a acompanhar a situação preocupante vivida pelos trabalhadores da PSA Sines, pelos recorrentes ataques às suas condições de trabalho e vida, que a Administração da empresa teima em levar por diante.

A Administração insiste numa política de baixos salários, recusando o seu aumento, justificando com argumentos falsos como uma suposta falta de mão-de-obra, recorrendo à mão-de-obra imigrante como factor de divisão dos trabalhadores e de ataque aos seus direitos, promovendo até situações de perigo para a sua segurança.

Tentou ainda, impor uma alteração de horários e condicionar a marcação de férias conforme o que lhes possibilite a maximização do lucro, sem se importarem com a vontade dos trabalhadores e com a conciliação da sua vida profissional com a vida pessoal e familiar.

O impasse sobre a alteração de horários pendente em tribunal já demonstrou que esta via não levará à resolução do problema, pelo contrário, serve para confirmar a pretensão da Administração.

A PSA Sines apresenta agora uma proposta provocatória e inaceitável com um prazo de 5 anos! O ataque é muito claro e os trabalhadores devem recusá-la desde logo.

 

Não à redução de salários e diminuição do poder de compra!

 

Os trabalhadores pagam a renda, a comida, a luz e a água todos os meses. Custos estes que têm vindo a aumentar significativamente nos últimos anos, e nos próximos 3 anos prevê-se que continuem a aumentar sempre acima dos 2% do aumento salarial prometido.

Não é com aumentos abaixo da inflação, nem com prémios esporádicos, dependentes da produção (factor que não está totalmente dependente dos trabalhadores) que se melhora a vida dos trabalhadores!

 

Uma ofensa aos trabalhadores!

 

NADA justifica a proposta de miséria da Administração, segundo o “Notícias de Sines”, a movimentação de contentores nos nove meses cresceu 14,8% face ao ano passado, isto é, apenas em nove meses, os trabalhadores atingiram os valores do ano passado - 2023.

Em vez de reconhecer o mérito e valor dos trabalhadores, a Administração da PSA Sines ofende-os com esta proposta.

O PCP está solidário com os trabalhadores da PSA Sines e aponta a unidade, organização e luta como a resposta adequada e necessária aos insistentes ataques de que têm vindo a ser alvo.

 

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Sobre a situação da INDORAMA

 

O PCP nota que o lay-off da INDORAMA foi renovado em março deste ano e soma mais de seis meses sem nenhuma solução nem para o futuro da empresa, nem para os trabalhadores.

 

A situação dos trabalhadores, a viver com 66% dos salários há mais de seis meses tem tendência para agravar-se com o passar do tempo, servindo os interesses da empresa de promover também um despedimento encapotado na medida em que aqueles são forçados a abandonar o seu posto de trabalho pelas circunstâncias difíceis em que se encontram ou falta de perspetivas de futuro.

 

Perante a atual situação de impasse aparente, óbvio prejuízo para os trabalhadores e ausência de respostas, tanto da empresa como do governo, fica evidente a inexistência de utilidade do lay-off para a salvaguarda dos empregos.

 

O lay-off é suportado por verbas da Segurança Social, logo dos trabalhadores, e o arrastar da situação com as consequências que já vimos, isto é, sem nenhuns resultados positivos para quem trabalha, apenas sublinha a displicência com que são aplicados os fundos destinados a pagar prestações sociais e reformas. Entenda-se, o desvio daqueles fundos para os patrões.

 

O despautério de fundos públicos tem sido desde a criação da fábrica de Sines o que melhor descreve todo o processo, recordando que a INDORAMA comprou a Artlant em 2018 a preço de saldo, por cerca de 28 M€ que abateram à massa insolvente de cerca de 700 milhões à Caixa Geral de Depósitos. 

 

Por grosso, foi este o valor que os cofres públicos - todos os portugueses - pagaram para que a INDORAMA ficasse com aquela instalação industrial e sobretudo, pelo mau governo do país.

 

Estamos em campanha eleitoral para as eleições para o parlamento europeu, onde se joga o futuro da União Europeia e do nosso país. O que se está a passar na fábrica da INDORAMA em Sines é mais um exemplo de como as políticas europeias influenciam a vida dos trabalhadores e do povo portugueses. 

 

O encerramento de uma fábrica na Holanda, semelhante a estade Sines, do mesmo grupo multinacional, mostra o rotundo falhanço da apregoada reindustrialização da Europa e as suas trágicas consequências sociais.

 

A CDU propõe-se combater as deslocalizações de empresas, designadamente condicionando ajudas públicas, como as provenientes do orçamento da UE, a obrigações de protecção do emprego, de respeito pelos direitos dos trabalhadores e de contributo para o desenvolvimento local e regional.

 

Para reindustrializar a Europa e o país, de facto, a CDU defende o apoio à actividade industrial, à sua modernização e diversificação, em especial nos países com economias mais debilitadas e deficitárias, visando o seu crescimento; do apoio ao sector comercial, particularmente ao comércio tradicional, visando a sua modernização; e do apoio ao sector cooperativo, em toda a sua diversidade, visando a salvaguarda da sua função social.