Sector de Empresas

manif efatm lx 25012016 3Os trabalhadores do consórcio de manutenção da Refinaria de Sines da Petrogal, deslocaram-se hoje à sede da empresa em Lisboa em luta por aumentos salariais.

Paula Santos, deputada do PCP na Assembleia da República, integrou a delegação do PCP presente nesta acção de luta. Nas breves palavras que a deputada do PCP teve oportunidade de transmitir aos trabalhadores, mostrou a total solidariedade com esta justa luta dos trabalhadores pela valorização dos salários e dos trabalhadores e lembrou as várias iniciativas do PCP na Assembleia da República para valorizar os salários e os trabalhadores, por aumentos salariais, mas também contra a precariedade no trabalho e em defesa da contratação colectiva. Iniciativas estas que vão continuar e que os trabalhadores podem continuar a contar com o PCP nessa mesma luta em defesa dos trabalhadores e do povo.

O PCP relembra que a luta destes trabalhadores, de vários anos, já se manif efatm lx 25012016 5concretizou na melhoria dos contratos existentes, que já passaram de ser pagos “à hora” e tem um contrato a prazo, que conseguiram a melhoria do pagamento do trabalho extraordinário e a conquista de seguro de saúde. A luta destes trabalhadores já é um exemplo de que vale a pena lutar, e que lutando se defende, repõe e se conquista direitos.

O PCP apela aos trabalhadores que continuem unidos na luta em defesa dos seus direitos e justas revindicações e que podem continuar a contar com o PCP.

Expo precariedade1Realizou-se no passado Sábado, 7 de Janeiro, a inauguração da exposição "Mais direitos , mais futuro. Não à precariedade." no Auditório Municipal António Chaínho, em Santiago do Cacém.

Esta iniciativa está inserida na campanha nacional do PCP contra a precariedade, partiu da exposição que esteve em exibição na Festa do Avante 2016, e contou com a participação de João Dias Coelho, membro da Comissão Política do Comité Central.

A exposição estará em exibição neste local até 21 de Janeiro de 2017.

 

repsol nov2016

petrogal nov2016

O PCP esteve hoje na Refinaria de Sines e Repsol em contacto com os trabalhadores distribuindo um folheto nacional sobre o Orçamento de Estado para 2017, as razões do seu voto favorável na generalidade, as suas virtudes e as suas muitas insuficiências.

"O PCP lembra que foi a luta dos trabalhadores e das populações, juntamente com a intervenção decisiva do Partido, que permitiu há um ano afastar do governo o PSD e o CDS e abrir caminho à interrupção da marcha forçada da exploração e empobrecimento que estes pretendiam continuar. Apesar dos passos dados na devolução de direitos e rendimentos, a realidade mostra que o rumo de desenvolvimento económico e progresso social de que o País precisa exige que se rompa com as imposições e a chantagem da União Europeia e a submissão aos grupos monopolistas e ainda que o PCP tenha mais força e pese mais na vida política nacional. Só assim, garante, será possível concretizar uma política patriótica e de esquerda.

A proposta de Orçamento do Estado para 2017, já aprovada na generalidade, consolida medidas que foram tomadas ao longo do ano, no sentido de repor direitos roubados pelo anterior governo. Todas as medidas positivas contaram com a proposta, intervenção e apoio do PCP. Contudo, realça o Partido, trata-se de um OE limitado e insuficiente face às necessidades do País, pelo que o PCP bater-se-à na discussão na especialidade para limitar aspectos negativos e avançar com novas propostas.", in Avante, 10/11/2016

refinaria_04102016refinaria_041020162Distribuição do documento na Refinaria de Sines da Acção Nacional dirigida aos trabalhadores e ao povo com vista ao esclarecimento e mobilização sob o lema «Emprego, direitos, produção e soberania - Alternativa Patriótica e de Esquerda».

Aos trabalhadores da Petrogal

O PCP saúda todos os trabalhadores da Petrogal pela sua determinação demonstrada na luta em defesa dos seus direitos conquistados e consagrados no Acordo de Empresa e que a administração quer destruir. 

O PCP condena as iniciativas da administração de liquidação da contratação colectiva e de um conjunto de direitos dos trabalhadores (regimes de saúde e reformas, etc), que visam por um lado agravar os seus rendimentos e as condições de trabalho, e que por outro procuram manter intocáveis os elevados lucros dos accionistas da empresa. Os lucros de 639 milhões de euros em 2015 apresentados pela GALP, que são um aumento de 71,5% face aos 373 milhões de 2014, confirmam que a privatização desta empresa estratégica para o país apenas beneficiou o grande capital e reforça o inadiável objectivo de recuperar o controlo publico do sector energético indispensável a uma política, patriótica e de esquerda, que promova odesenvolvimento e crescimento económicos, defenda os direitos de quem trabalha, proteja o ambiente e esteja, não ao serviço da especulação mas sim, do povo e do pais.

O PCP apela a todos os trabalhadores para que se mantenham unidos e resistam na luta em defesa dos seus justos direitos e reafirma que podem contar sempre connosco na luta pela valorização dos salários e por uma justa distribuição da riqueza produzida.

Aos trabalhadores do consórcio de manutenção (EFATM, AC SERVICES e CMN) 

O PCP conhecendo a realidade da vida dos trabalhadores do contrato de manutenção liderado pela EFATM considera que todos os trabalhadores (cerca de 180, de várias empresas) que trabalham todo o ano na Refinaria de Sines devem ter um contrato efectivo independente do contrato de manutenção, pois consideramos que a um posto de trabalho permanente deve corresponder um vínculo efectivo de trabalho.

O PCP saúda a luta dos trabalhadores do consórcio de manutenção pelo justo pagamento de horas suplementares, pelo emprego com direitos, por aumentos salariais e igualdade de direitos.

A luta desencadeada pelos trabalhadores é um exemplo de unidade e organização em torno do seu sindicato de classe. As conquistas dos trabalhadores, a manutenção dos postos de trabalho com melhoria dos contratos, em muitos casos com aumentos salariais, a negociação de um acordo relativo ao pagamento das horas extraordinárias, a obtenção de um seguro de saúde para todos os trabalhadores, demonstra que é possível melhorar as condições de trabalho e que acima de tudo vale a pena lutar.

«Quem luta nem sempre ganha, mas quem não luta perde sempre»

O PCP e o seu compromisso com os trabalhadores 

O PCP relembra que fruto, da alteração da correlação de forças na assembleia da republica depois das eleições de 4 de outubro de 2015 e da luta dos trabalhadores, já apresentámos várias medidas de valorização dos salários e direitos dos trabalhadores dos quais destacamos a reposição dos feriados roubados (já conquistado), o aumento imediato do salário mínimo nacional para os 600€, um Plano Nacional de Combate à Precariedade Laboral, redução para 35 horas o limite máximo do horário semanal de trabalho para todos os trabalhadores e alterações à legislação laboral que impeçam o recurso à contratação precária.

Os trabalhadores podem continuar a contar com o PCP na continuação da luta em defesa dos seus direitos.