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Sector de Empresas

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PCP questiona governo sobre distribuição de dividendos da Galp no contexto da pandemia

LutapetrogalO Estado Português é detentor de 7,42% do capital da Galp, sendo o segundo maior acionista da empresa. A Galp vai realizar a sua Assembleia Acionista a 24 de Abril, e prepara-se para distribuir aos seus acionistas um dividendo superior ao próprio resultado líquido realizado em 2019.

Num momento marcado pela crise do COVID-19, com toda a incerteza que ainda existe sobre o total dos impactos sobre a economia portuguesa, a Galp não apenas se prepara para distribuir dividendos fabulosos (577 milhões) como o faz quando promove o despedimento de centenas de trabalhadores ao reduzir a subcontratação de diversas actividades nas refinarias.

O que deveria ser feito é exactamente o oposto. Não distribuir a segunda tranche dos dividendos (os acionistas já receberam 262,3 milhões de euros adiantados em Setembro), e manter todo o investimento e o emprego como medida destinada a contrariar os efeitos recessivos da actual crise.

 

 

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Petrogal e o vírus da exploração. Basta de despedimentos! PCP questiona o governo

Petrogal14fev2Ainda recentemente denunciámos um despedimento colectivo de centenas de trabalhadores (cerca de 600) nas instalações do Complexo Industrial de Sines.

Muitos destes trabalhadores laboravam na Refinaria de Sines, como se isto não bastasse, a Petrogal, conjuntamente com Martifer e CMN, preparam um despedimento de cerca de 60 trabalhadores deste consórcio de manutenção da Refinaria de Sines da Petrogal.

Estes trabalhadores além de desempenharem funções permanentes na Refinaria, são imprescindíveis ao seu funcionamento, mas também à segurança destas instalações, tal como muitas vezes a Petrogal e o Governo o disseram.

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Basta de Despedimentos! O que se impõe é combater e liquidar o vírus, e não liquidar postos de trabalho e direitos!

LutapetrogalA Direcção Regional do Litoral Alentejano do PCP denuncia o despedimento de centenas de trabalhadores das instalações do Complexo Industrial de Sines, nomeadamente na Refinaria de Sines da Petrogal e na Repsol Polímeros.

Os trabalhadores despedidos são trabalhadores com vínculos precários – ditos de trabalho à hora – mas que muitos ocupam postos de trabalho permanentes.

Esta situação tem que ver, segundo o sindicato SITE-Sul, fruto de medidas tomadas tendo em conta o surto epidémico Covid-19, e irá trazer um problema social para estes trabalhadores e suas famílias.

Num quadro exigente de combate a esta pandemia, onde se pedem esforços a todos, é incompreensível o despedimento destes trabalhadores, onde as empresas não podem exercer todo o tipo de arbitrariedades contra os trabalhadores, nem o Covid-19 pode ser desculpa para estes despedimentos.

Estes trabalhadores já são vítimas de contratos de trabalho precários e numa altura complicada são atirados para o desemprego, como se fossem descartáveis.

O PCP há muito tem alertado o Governo para esta situação de precariedade existente nestas empresas do Complexo Industrial de Sines.

Tal como disse o Secretário Geral do PCP, Jerónimo de Sousa “Combater e liquidar o vírus sim, mas é inaceitável em nome disso liquidar direitos, cortar salários, fazer despedimentos impondo a lei da selva. A situação impõe a emergência da proibição imediata dos despedimentos e da adopção de medidas de salvaguarda de direitos.”

Os trabalhadores uma vez mais podem contar com o PCP seja para a resposta imediata na salvaguarda da saúde, ou seja para a defesa dos postos de trabalho e dos direitos de quem trabalha.

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PCP em Contacto com os Trabalhadores da Central Termoeléctrica de Sines da EDP sobre o Anunciado Encerramento das Centrais a Carvão

centralsinesO PCP esteve hoje junto dos trabalhadores da Central Termoeléctrica de Sines da EDP a distribuir um comunicado sobre o anunciado encerramento da central a carvão. O PCP reclama que o Governo, antes de qualquer decisão definitiva sobre o encerramento das Centrais de Sines e do Pego, proceda à elaboração de estudo rigoroso sobre o conjunto de impactos e riscos, nomeadamente em termos de auto-suficiência, custos, segurança e estabilidade do Sistema Eléctrico Nacional – SEN e dos postos de trabalho, direitos dos trabalhadores e respectivas consequências sociais.

 

 

 

 

 

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Toda a Força e Solidariedade à Luta dos Trabalhadores da Manutenção do Complexo Industrial de Sines

LutapetrogalA Direcção da Organização Regional do Litoral Alentejano do PCP saúda a justa e necessária luta dos trabalhadores da manutenção do Complexo Industrial de Sines pela realização dos seu Plenário/Concentração à porta da Refinaria de Sines, durante a manhã de ontém, contra a exploração, exigindo mais salário e o fim da precariedade.

Nesta jornada de luta esteve presente o Deputado Bruno Dias da Assembleia da República e do Grupo Parlamentar do PCP, onde teve a oportunidade de saudar e valorizar a luta dos trabalhadores, demonstrando toda a solidariedade do PCP, e, no âmbito da Assembleia da República iriá levar esta luta e as reivindicações dos trabalhadores, denunciando também os despedimentos arbitrários e ilegais e o papel conivente do governo.

Os trabalhadores do Complexo Industrial de Sines sabem que podem sempre contar com o apoio e solidariedade do PCP nas suas lutas e reivindicações, e sabem que só com a sua resistência, unidade e luta, mais cedo que tarde, serão traduzidas em vitórias todas as suas reivindicações. Aos trabalhadores nada foi oferecido, tudo foi conquistado com a sua luta.