Ainda recentemente denunciámos um despedimento colectivo de centenas de trabalhadores (cerca de 600) nas instalações do Complexo Industrial de Sines.
Muitos destes trabalhadores laboravam na Refinaria de Sines, como se isto não bastasse, a Petrogal, conjuntamente com Martifer e CMN, preparam um despedimento de cerca de 60 trabalhadores deste consórcio de manutenção da Refinaria de Sines da Petrogal.
Estes trabalhadores além de desempenharem funções permanentes na Refinaria, são imprescindíveis ao seu funcionamento, mas também à segurança destas instalações, tal como muitas vezes a Petrogal e o Governo o disseram.
Num quadro de Emergência Nacional, de combate à pandemia, este despedimento é inaceitável por parte destas empresas que só olham ao lucro. O Governo não pode só proclamar que nesta altura não se pode fazer despedimentos, tem que urgentemente agir e tomar medidas para travar esta lei da selva, caso contrário está a ser conivente com esta situação.
O PCP por via do seu Grupo Parlamentar já fez uma pergunta ainda hoje ao Governo, denunciando esta situação e exigindo medidas.
Aos trabalhadores uma vez mais o PCP demonstra a sua total solidariedade, e tudo fará com os seus meios e instrumentos para que esta situação seja resolvida. Combater e liquidar o vírus sim, não aos despedimentos e atropelos aos direitos de quem trabalha.