Todos os anos as escolas têm vindo a enfrentar consecutivamente vários problemas, nomeadamente as ameaças de encerramento, a falta de funcionários e a falta de condições para professores e estudantes.
Recentemente, o agrupamento de Escola de Santo André viu-se confrontado com um grave problema de falta de funcionários. Dos 43 funcionários que fazem parte do quadro, somente 20 se encontram em funções distribuídos pelas 6 escolas do agrupamento e pelos cerca de 1500 alunos. Já não bastava o acréscimo de responsabilidade dos actuais funcionários que são demasiado poucos para os 1500 alunos, certamente que a actual situação só vai contribuir para aumentar a pressão e cansaço sobre os funcionários.
Não é possível assegurar com qualidade a atividade lectiva, o funcionamento de seis estabelecimentos de ensino e os diversos serviços e valências existentes com este número de funcionários. É evidente que o adequado funcionamento das escolas e o processo de ensino/aprendizagem fica colocado em causa.
A direcção do Agrupamento, que já colocou o problema várias vezes ao Governo mas sem qualquer sucesso, confrontou os pais com a possibilidade de encerramento de escolas se não forem colocados mais funcionários.
O PCP já apresentou uma pergunta ao Governo, por intermédio do Ministério da Educação, para se esclarecer o que pensa fazer o Governo no imediato para resolver o grave problema no Agrupamento de Escolas de Santo André.
O PCP está solidário com os encarregados de educação, alunos, professores e funcionários do agrupamento e apela à luta de toda a comunidade educativa pela defesa da escola pública com condições, para que esteja para muito breve a colocação de mais auxiliares no Agrupamento de Escolas de Santo André.
A Comissão Concelhia de Santiago do Cacém do PCP
Clique em baixo, no anexo, para conhecer a pergunta feita ao Governo na totalidade.