No seguimento da reunião entre o grupo parlamentar do PCP e os trabalhadores da Refinaria da Sines da Petrogal, o PCP questionou o governo face à sua actuação perante os trabalhadores da Petrogal.
Os trabalhadores e os seus representantes denunciaram a atitude persecutória por parte da administração da Petrogal contra os trabalhadores, onde reina a repressão e intimidação dos trabalhadores em greve.
Essa atitude traduz-se na suspensão de 6 trabalhadores com processos disciplinares, ou de trabalhadores retirados dos seus postos de trabalho para realizarem “estudos” para a empresa, ou ainda a imposição de horários de trabalho que nalguns casos chegam a atingir as 16h por dia e/ou 7 dias por semana.
Por seu lado o governo mantém os despachos que obrigam os trabalhadores a laborar no máximo e com serviços que vão além da laboração habitual, chegando-se ao ponto de pôr em causa a segurança da própria refinaria.