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PCP questiona governo sobre Centro de Saúde de Santiago do Cacém e a saúde no Litoral Alentejano

faixa centro saude santiago nov2016No seguimento do comunicado da Comissão Concelhia de Santiago do Cacém do PCP sobre o Centro de Saúde de Santiago, o Grupo Parlamentar do PCP questionou o governo sobre novas instalações que assegurem as condições de trabalho aos profissionais de saúde e as condições para a prestação de cuidados de saúde de qualidade.

O PCP recorda que o estado de degradação do actual Centro de Saúde de Santiago do Cacém é bem visível no pavimento, pintura e teto dos gabinetes de consulta, além da ausência de sistema de som e climatização, e das janelas e estores não estarem vedadas, sendo calafetadas com toalhas. A acrescentar às instalações degradadas faltam médicos, enfermeiros e assistentes operacionais que consigam responder às necessidades da população.

O Grupo Parlamentar do PCP fez ainda outra pergunta sobre a Saúde no Litoral Alentejano. A região está com extensões e Centros de Saúde bastante degradados e com falta de pessoal em todos os 5 concelhos, estimando-se que 30 mil utentes não tenham médico de família.

A situação no Hospital do Litoral Alentejano é bastante preocupante, existindo lista de espera de 2 anos para cirurgia em oftalmologia, que atinge 1600 utentes. Existem também especialidades com falta de médicos, nomeadamente a cardiologia, ginecologia, pneumologia e pediatria.

Tendo em conta a situação o Grupo Parlamentar do PCP questionou o governo sobre o reforço de pessoal e quais os números actuais dos profissionais de saúde da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano. Foi também questionado sobre as medidas que está o governo a tomar para reduzir os tempos de espera em consultas, cirurgias e exames e que medidas vai adoptar para o reforço de serviços e valências, a requalificação e construção de novas instalações de saúde na região que assegurem a acessibilidade aos cuidados primários e prestação de cuidados de saúde de qualidade.