Desde o aniversário do PCP, a 6 Março, a Organização Regional do Litoral Alentejano já realizou 8 iniciativas.
de comemoração do 96º aniversário do Partido, um pouco por toda a região. Para além da participação no Almoço Alentejo em Moura no passado dia 5 Março de 2017, que contou com a participação de Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do PCP.
Estas iniciativas contaram com a presença de várias centenas de camaradas e amigos, demonstrando o forte enraizamento do Partido junto dos trabalhadores e populações do Litoral Alentejano.
Todas as iniciativas contaram com a presença e intervenção de membros da direção do Partido, intervenções que valorizaram os 96 anos do Partido e do seu XX Congresso, esclareceram os presentes sobre a situação politica e social, mobilizaram para as futuras lutas e acções, dando atenção às eleições autárquicas de Outubro e às comemorações populares do 25 de Abril e o 1º Maio.
Aqui fica um vídeo sobre as várias iniciativas, estando ainda marcadas algumas iniciativas de comemoração do Aniversário do Partido.
Não é segredo o estado de degradação do Centro de Saúde de Santiago do Cacém. Este é um Centro de Saúde que funciona há mais de 30 anos num edifício que não teve a manutenção necessária ao longo dos anos, chegando ao lamentável estado de degradação actual.
Também não é de agora a luta do PCP juntamente com a população na exigência de novas instalações para o Centro de Saúde, além de mais médicos, enfermeiros e profissionais de saúde que consigam satisfazer as necessidades da população.
Em Novembro de 2016 o PCP denunciou o estado de degradação do edifício, com claros riscos para os utentes e profissionais. Se já era alarmante o estado do pavimento e pintura, a ausência de sistema de som, janelas e persianas calafetadas com panos e toalhas, o facto de ter caído parte do tecto no decorrer de uma consulta, colocando em risco a integridade física de uma criança, e as graves fissuras espalhadas pelo edifício tornaram a situação completamente insustentável.
A 8 de Março o PCP fez uma pergunta ao governo sobre o Centro de Saúde de Santiago do Cacém questionando se conhecia o estado de degradação do edifício, que medidas estavam a tomar para assegurar novas instalações e se estão a ser adoptadas medidas de reforço de médicos, enfermeiros e assistentes operacionais.
Infelizmente o tempo veio dar razão ao PCP. O estado avançado de degradação, obras de remendo e falta de água por rebentamento da canalização levou à paralisação total do Centro de Saúde. A Autoridade de Saúde ordenou a “suspensão das actividades clínicas e o encerramento das instalações até à resolução dos problemas que deram origem a esta medida” pois estava em “risco a segurança do doente e dos profissionais”, segundo comunicado da Autoridade de Saúde colocado à porta do Centro de Saúde.
O claro desinvestimento dos sucessivos governos na saúde levaram a este ponto. Não será com obras de remendo e remodelação que ficará assegurada a integridade física de profissionais e utentes. Santiago do Cacém precisa de um novo Centro de Saúde com novas instalações.
O PCP está solidário com os profissionais e população e apela a que todos se mobilizem na justa reivindicação de novas instalações para o Centro de Saúde, com condições dignas e recursos humanos suficientes que garantam o acesso aos respectivos serviços de saúde em condições de igualdade.
As populações do Litoral Alentejano, principalmente as dos concelhos de Alcácer do Sal e Grândola, há muito que sofrem com as condições cada vez mais degradantes e inseguras do IC1. Nos últimos anos já foram muitos os acidentes, alguns com perdas de vidas.
O PCP esteve desde o início com a justa luta das populações pela reparação urgente do IC1, estrada que serve em média 9000 viaturas por dia, das quais 800 são pesadas. O facto de a única alternativa ser a A2 afasta muitos utentes, nomeadamente os veículos pesados, pelos custos que representa o pagamento das portagens para quem faz a deslocação numa base diária.
O PCP relembra que durante sucessivas legislaturas colocou na Assembleia da República a urgência de obras no IC1, quer com propostas para que o Orçamento de Estado garantisse uma intervenção na estrada, quer com perguntas ao governo, quer com Projectos de Resolução (1069/XII e 1283/XIII), que foram sucessivamente chumbadas pelo PSD e CDS.
Hoje o PCP esteve presente na Repsol Polimeros e no Hospital do Litoral Alentejano(HLA).
Na Repsol, os relatos de trabalhadores com vínculos precários são muitos, principalmente relacionados com os prestadores de serviços/empreiteiros e sub-empreiteiros. Relatos de alteração de local de trabalho de um dia para o outro, de trabalhadores que trabalham para a mesma empresa anos e anos, mas que os contratos cessam com a obra onde estão, demore ela 6 meses ou dois anos, fazendo com que para além da instabilidade e precariedade em que vivem, nunca cheguem a sair do salário-base.
Estes relatos confirmam a justeza das propostas apresentadas pelo PCP no combate à precariedade, seja no sector público, seja no privado, reafirmamos que a trabalho permanente deve corresponder um vinculo efectivo, e que só através da luta organizada dos trabalhadores nos seus sindicatos de classe derrotarão os objectivos do patronato, empresa a empresa, local de trabalho a local de trabalho.
Neste quadro, o PCP aproveita para valorizar a luta dos trabalhadores do consórcio de manutenção da Refinaria de Sines da Petrogal pela sua persistente e pelos direitos já conquistados.