A Direção Regional do Alentejo do PCP (DRA), reunida no dia 10 de outubro, analisou a situação política e social na Região, de onde se releva a batalha das eleições autárquicas do passado dia 1, perspetivou a ação política para os próximos tempos e colocou como tarefa central o reforço do Partido.
Notas de Imprensa
A Direcção Regional do Alentejo do PCP, reunida no dia 9 de Maio, fez o balanço da preparação das eleições para as autarquias locais, analisou a situação política, económica e social na região, e o andamento da concretização das linhas de trabalho com vista ao reforço do Partido.
As populações do Litoral Alentejano, principalmente as dos concelhos de Alcácer do Sal e Grândola, há muito que sofrem com as condições cada vez mais degradantes e inseguras do IC1. Nos últimos anos já foram muitos os acidentes, alguns com perdas de vidas.
O PCP esteve desde o início com a justa luta das populações pela reparação urgente do IC1, estrada que serve em média 9000 viaturas por dia, das quais 800 são pesadas. O facto de a única alternativa ser a A2 afasta muitos utentes, nomeadamente os veículos pesados, pelos custos que representa o pagamento das portagens para quem faz a deslocação numa base diária.
O PCP relembra que durante sucessivas legislaturas colocou na Assembleia da República a urgência de obras no IC1, quer com propostas para que o Orçamento de Estado garantisse uma intervenção na estrada, quer com perguntas ao governo, quer com Projectos de Resolução (1069/XII e 1283/XIII), que foram sucessivamente chumbadas pelo PSD e CDS.
A Direcção Regional do Alentejo do PCP, reunida no dia 21 de Fevereiro de 2017, analisou a situação política e social na região, as lutas dos trabalhadores e das populações realizadas e em curso, avaliou o desenvolvimento das acções e iniciativas do Partido, e o andamento da preparação das eleições autárquicas.
É conhecido que desde finais da década de 30 do século passado se realizam operações de prospecção de petróleo e/ou gás natural em terra e no mar no nosso país. Contudo estas operações de pesquisa e prospecção tendo permitido um conhecimento mais aprofundado dos recursos naturais geológicos energéticos nosso território nunca determinaram a viabilidade da sua exploração comercial.
Independentemente da ponderação que tenha que ser feita quanto às condições, vantagens e desvantagens do aproveitamento de quaisquer recursos de que o País disponha, o conhecimento das potencialidades e recursos naturais e geológicos nacionais tem em si mesmo um inegável valor estratégico.
Como se sabe, PS, PSD e CDS foram os protagonistas da privatização da Galp, da destruição quase completa de sectores da indústria básica como a naval e metalomecânica pesada e de parte importante das estruturas científicas e técnicas públicas capazes de ajudar o país nesta matéria e de assegurarem que a eventual exploração de tais recursos seriam realizadas com a garantia da segurança técnica e ambiental, e colocados ao serviço do desenvolvimento soberano do país.