Boletim da Célula do PCP no Terminal XXI distribuído junto dos trabalhadores
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Foi ontem distribuído junto dos trabalhadores do Terminal XXI e PSA Sines o boletim da Célula do PCP no Terminal XXI.
Os trabalhadores no geral, e em particular os do Terminal XXI tem dado um contributo decisivo nesta fase complexa tendo em conta o surto epidemiológico Covid-19, garantindo que não falte bens essenciais aos portugueses ou ao Serviço Nacional de Saúde, que com o seu trabalho de todos os dias de sua parte vão garantindo estes bens essenciais, ou outros.
Com o sentido de valorizar os trabalhadores, o PCP ainda recentemente, por via do seu Grupo Parlamentar, apresentou um Projecto de Lei (Projeto de Lei nº 268/XIV/1.a) na Assembleia da República que visa a um Novo Regime Jurídico do Trabalho Portuário, anulando aspectos negativos do anterior regime do governo do PSD/CDS de Passos Coelho e Portas.
Petrogal – O Vírus da Exploração! Para os accionistas vão milhões, para os trabalhadores despedimentos e miséria!
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O PCP saúda todos os trabalhadores da Refinaria de Sines e suas organizações representativas, que hoje, uma vez mais, denunciaram o vergonhoso despedimento colectivo imposto pela Petrogal a vários trabalhadores que laboravam na Refinaria de Sines.
Uma vez mais este grupo económico (GALP) provou que os trabalhadores para eles são meras mercadorias e que se podem descartar dela ao seu belo prazer, tudo em nome da ganância do lucro.
Convém recordar que a riqueza é criada pelos trabalhadores, e numa altura complexa como a que atravessamos, tendo em conta o surto epidemiológico Covid-19, o lucro gerado por quem trabalha deveria estar também ao serviço dos trabalhadores, para se garantir os seus direitos e rendimentos, mas a ganância do grande capital é de tal forma insaciável que a pretexto do lucro é capaz de todo o tipo de monstruosidades.
Neste mesmo dia em que os trabalhadores e suas organizações representativas denunciam esta situação, a Petrogal faz uma distribuição de 314,7 Milhões de euros em dividendos aos accionistas, revelando uma vez mais a sua natureza exploradora e vergonhosa que não olha a meios para obter o máximo de lucro, mesmo pondo em causa centenas de famílias, que hoje vivem uma situação dramática, pondo em risco o pão, o tecto ou inúmeras situações.
Convém ainda recordar que toda esta situação, sejam os despedimentos, seja a distribuição dos dividendos, tem o compadrio do governo do PS, que enche a boca de solidariedade nesta altura, mas na hora da verdade em vez de estar do lado dos trabalhadores dos seus direitos e postos de trabalho, toma a opção de estar do lado da empresa e do grande capital.
O PCP uma vez mais está solidário com todos estes trabalhadores e em particular os que foram despedidos, e apela à unidade de todos os trabalhadores para que com a luta se possa ainda reverter esta vergonhosa situação.
Os trabalhadores sabem que só com a sua unidade e luta poderão resolver esta situação, tal como em muitos outros momentos, e sabem também que podem contar com o apoio do PCP.
Aos trabalhadores nada foi oferecido, tudo foi conquistado, e numa altura em que se comemora a revolução de Abril relembramos as palavras do músico:
“Só há liberdade a sério quando houver
A paz, o pão
habitação
saúde, educação
Só há liberdade a sério quando houver
Liberdade de mudar e decidir
quando pertencer ao povo o que o povo produzir “
PCP questiona governo sobre distribuição de dividendos da Galp no contexto da pandemia
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O Estado Português é detentor de 7,42% do capital da Galp, sendo o segundo maior acionista da empresa. A Galp vai realizar a sua Assembleia Acionista a 24 de Abril, e prepara-se para distribuir aos seus acionistas um dividendo superior ao próprio resultado líquido realizado em 2019.
Num momento marcado pela crise do COVID-19, com toda a incerteza que ainda existe sobre o total dos impactos sobre a economia portuguesa, a Galp não apenas se prepara para distribuir dividendos fabulosos (577 milhões) como o faz quando promove o despedimento de centenas de trabalhadores ao reduzir a subcontratação de diversas actividades nas refinarias.
O que deveria ser feito é exactamente o oposto. Não distribuir a segunda tranche dos dividendos (os acionistas já receberam 262,3 milhões de euros adiantados em Setembro), e manter todo o investimento e o emprego como medida destinada a contrariar os efeitos recessivos da actual crise.
PCP questiona governo sobre capacidade do Hospital do Litoral Alentejano face à pandemia
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No âmbito da preparação e resposta à doença por novo Coronavírus o Hospital do Litoral Alentejano integrou os hospitais de referência de 2ª linha para receber doentes com a COVID 19.
Tivemos conhecimento de que não há os reagentes para o Hospital realizar os testes à COVID 19 e que os doentes aguardam 48 horas para a obtenção do resultado ao teste.
As condições de trabalho para os cerca de 80 profissionais de saúde do serviço de urgência não são as adequadas. Dispõe somente de dois balneários exíguos com condições para duche, mais duas salas adaptadas sem lavatório, nem duche. A copa só tem capacidade para quatro pessoas e situa-se em áreas que recebem doentes.
Não há um espaço dedicado para a desinfeção de macas contaminadas, realizando-se num corredor de passagem de doentes e funcionários limpos.
É essencial que sejam asseguradas as condições de proteção dos profissionais de saúde, expostos ao risco de contágio, para continuar a garantir capacidade de resposta dos serviços públicos de saúde.
Neste sentido o PCP questionou o governo. Leia a pergunta abaixo:
Petrogal e o vírus da exploração. Basta de despedimentos! PCP questiona o governo
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Ainda recentemente denunciámos um despedimento colectivo de centenas de trabalhadores (cerca de 600) nas instalações do Complexo Industrial de Sines.
Muitos destes trabalhadores laboravam na Refinaria de Sines, como se isto não bastasse, a Petrogal, conjuntamente com Martifer e CMN, preparam um despedimento de cerca de 60 trabalhadores deste consórcio de manutenção da Refinaria de Sines da Petrogal.
Estes trabalhadores além de desempenharem funções permanentes na Refinaria, são imprescindíveis ao seu funcionamento, mas também à segurança destas instalações, tal como muitas vezes a Petrogal e o Governo o disseram.
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