O PCP realizou no passado dia 24 de Junho no Cineteatro Grandolense uma Audição Pública com o lema “Reforçar a Escola Pública. Valorizar os direitos dos profissionais e estudantes.” que contou com a participação de Jorge Pires da Comissão Política do PCP e Vanessa Silva do GTAL.
Esta audição pública permitiu recolher opiniões, contributos e testemunhos de professores, associações de pais, estudantes e autarcas sobre a escola pública, que no contexto da actual pandemia atravessa ainda maiores dificuldades.
São flagrantes as condições a que os estudantes do Ensino Básico e Secundário estão sujeitos. Milhares de estudantes na região deparam-se quotidianamente com a necessidade urgente de obras em várias escolas, de contratação de mais funcionários, da retirada do amianto e da implantação de sistemas de ar condicionado em funcionamento nas salas de aula.
As desigualdades no ensino foram sempre evidentes. Sempre esteve à vista de todos o impacto que as condições socioeconómicas das famílias exercem nos estudantes e na qualidade do ensino a que este tem acesso. As desigualdades no acesso à informação, às instalações escolares funcionais e de qualidade e ao apoio de preparação para as avaliações são exemplos que ilustram as debilidades do sistema de ensino.
Actualmente, nesta fase de pandemia, as condições em que se realizaram as vídeo-aulas aumentaram as injustiças, aprofundaram-se as desigualdades, sobrecarregando inúmeros estudantes e professores e revelando-se limitadoras no processo de aprendizagem. Esmagadora maioria dos professores acaba por trabalhar mais, sem que não tenha qualquer compensação por isso. Nalguns casos obrigou a que professores e encarregados de educação tivessem de investir em novos equipamentos informáticos.
A par desta situação os professores continuam a não ter a sua carreira valorizada e o governo minoritário do PS insiste em não contar o tempo integral das carreiras dos professores.
A luta de estudantes, pais e profissionais da educação é imprescindível e inevitável. Com a luta foi possível conquistar direitos como a gratuitidade dos manuais escolares, a redução de alunos por turma, e obras em inúmeras escolas de Norte a Sul do País. Mas certo é também que muito falta para garantir a Escola a que temos direito e que a luta organizada continuará até que esta seja conquistada.
Realizou-se no passado dia 17 de Junho uma audição no auditório António Chainho em Santiago do Cacém sob o lema “Reforçar o SNS, Valorizar os Profissionais de Saúde, Garantir o Acesso à Saúde” e contou presença de Jorge Pires membro da Comissão Política do Comité Central do PCP.
A DORLA do PCP saúda a justa e necessária luta dos trabalhadores, que no quadro da semana de luta convocada pela CGTP-IN, de 22 a 26 de Junho, hoje no Litoral Alentejano assumiu dois momentos altos com uma concentração dos trabalhadores da autarquia de Santiago do Cacém e outra dos enfermeiros.
O grupo parlamentar do PCP questionou o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e o Ministério da Economia e Transição Digital sobre o despedimento colectivo que a LAUAK pretende fazer nas fábricas de Setúbal e Grândola.
O boletim “O Complexo” já está a ser distribuído desde ontem junto dos trabalhadores do Complexo Industrial de Sines.