Toda a Força e Solidariedade à Luta dos Trabalhadores da Manutenção do Complexo Industrial de Sines
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A Direcção da Organização Regional do Litoral Alentejano do PCP saúda a justa e necessária luta dos trabalhadores da manutenção do Complexo Industrial de Sines pela realização dos seu Plenário/Concentração à porta da Refinaria de Sines, durante a manhã de ontém, contra a exploração, exigindo mais salário e o fim da precariedade.
Nesta jornada de luta esteve presente o Deputado Bruno Dias da Assembleia da República e do Grupo Parlamentar do PCP, onde teve a oportunidade de saudar e valorizar a luta dos trabalhadores, demonstrando toda a solidariedade do PCP, e, no âmbito da Assembleia da República iriá levar esta luta e as reivindicações dos trabalhadores, denunciando também os despedimentos arbitrários e ilegais e o papel conivente do governo.
Os trabalhadores do Complexo Industrial de Sines sabem que podem sempre contar com o apoio e solidariedade do PCP nas suas lutas e reivindicações, e sabem que só com a sua resistência, unidade e luta, mais cedo que tarde, serão traduzidas em vitórias todas as suas reivindicações. Aos trabalhadores nada foi oferecido, tudo foi conquistado com a sua luta.
Celebra-se o 89º Aniversário do Avante! levando-o mais longe
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Realizou-se no passado sábado, dia 15 de Fevereiro, no Centro de Trabalho de Grândola do PCP um almoço convívio que assinalou o 89º aniversário do Avante!, que contou com a participação de Carlos Gonçalves da Comissão Política do PCP.
Durante a manhã, nos concelhos do Litoral Alentejano, houve uma jornada de venda especial do Avante, onde foram vendidos 130 jornais, além daqueles que já são vendidos com regularidade. Isto mostra a grande receptividade que há para que mais camaradas e amigos comprem com regularidade o Avante!, um jornal diferente, rigoroso e que não cala a verdade da luta dos trabalhadores e do povo.
Em Grândola, no almoço convívio em que estiveram cerca de 40 camaradas e amigos, Carlos Gonçalves assinalou na sua intervenção a importância do Avante! no combate ao fascismo, em condições muito difíceis, mas determinantes no esclarecimento dos trabalhadores e do povo, papel não menos importante que desempenha ainda hoje, quando a ofensiva ideológica cresce, sendo cada vez mais difícil ter acesso a informação fidedigna. Um jornal, que sendo o Órgão Central do PCP, é o porta-voz dos seus combates pelas melhorias das condições de vida dos trabalhadores e do povo, pela democracia avançada, pelo socialismo e comunismo.
Comunicado da Comissão Concelhia de Odemira do PCP à população do concelho
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À população do Concelho de Odemira
O concelho de Odemira enfrenta enormes desafios. O aumento populacional, com a chegada de milhares de trabalhadores agrícolas imigrantes que se instalaram sobretudo nas freguesias do litoral, veio agravar as carências já sentidas pela população e a resposta à resolução dos problemas tarda em chegar.
O Governo minoritário do PS aprovou, em Outubro de 2019, em Conselho de Ministros uma Resolução que, a concretizar-se, aprofundará os problemas do nosso concelho, permitindo instalar uma maior área de estufas (plásticos), alojamentos nas explorações agrícolas (contentores) e a vinda de muitos mais imigrantes.
Foi aprovada, por unanimidade, na Assembleia Intermunicipal do Alentejo Litoral, uma proposta da CDU exigindo a suspensão e a reavaliação dessa Resolução. No mesmo sentido, foi aprovada na Assembleia Municipal de Odemira, por unanimidade, uma moção conjunta das forças políticas aí representadas.
O deputado do PCP, João Dias, eleito pelo distrito de Beja, visitou recentemente o nosso concelho, recolhendo informações sobre a realidade em que atualmente vivemos, com o objetivo de exigir ao Governo, através da Assembleia da República, que sejam tomadas medidas concretas para alterar as condições de vida e de trabalho existentes, reforçar urgentemente os serviços públicos de meios e recursos humanos e respeitar a biodiversidade e a sustentabilidade deste imenso território que é o Concelho de Odemira.
Entre muitas medidas, consideramos urgentes:
Na educação, a requalificação da Escola Secundária de Odemira; a contratação de funcionários, de professores e outros profissionais para todas as escolas do concelho; a utilização social da Residência de Estudantes há muito fechada e em decadência.
Na saúde, a contratação de médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares para a Unidade de Saúde de Odemira e extensões de saúde do concelho são uma evidência e uma necessidade; a reabertura das diversas extensões de saúde encerradas; a construção da extensão de saúde de Vila Nova de Milfontes há muito prevista; a realização de um rastreio de saúde no concelho, pois sabe-se que estão a surgir algumas doenças, cuja incidência e prevalência eram muito reduzidas.
Na segurança, o reforço de meios e de profissionais da GNR (Guarda Nacional Republicana), Polícia Marítima e SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras), para garantir a tranquilidade e a segurança das populações, permitindo uma fiscalização célere e atuante.
Nos serviços públicos, a contratação de mais profissionais para os serviços da Segurança Social, Repartição de Finanças e outros, evitando que os cidadãos tenham de recorrer a serviços idênticos em concelhos vizinhos.
Na mobilidade, a melhoria das Estradas Nacionais, pois algumas estão bastante degradadas e perigosas para quem nelas circula; a ligação à capital do nosso distrito, a
Lisboa ou ao Algarve com a construção do IC-4, há muito prometida; o aumento da oferta de transportes públicos.
No ambiente, o reforço de meios e de profissionais do ICNF (Instituto de Conservação da Natureza e Florestas) para monitorizar, fiscalizar e proteger os valores ambientais do nosso concelho; a realização de um estudo que nos dê a conhecer e prove o impacto ambiental (negativo ou não) decorrente da atividade agrícola intensiva no Perímetro de Rega do Mira.
No trabalho, a valorização dos trabalhadores e do trabalho com direitos; o fim dos horários desregulados e da precariedade; medidas de reforço na área da higiene e segurança no trabalho e da intervenção da ACT (Autoridade para as Condições no Trabalho); o aumento geral dos salários e do Salário Mínimo Nacional para 850 euros.
A plena integração dos trabalhadores imigrantes, assegurando os seus direitos e das suas famílias com habitações condignas, emprego permanente, direito à saúde e à educação, bem como o respeito pelas suas tradições e cultura.
Na Autarquia, entendemos que compete ao executivo municipal socialista resolver os problemas que se verificam no abastecimento de água e na rede de saneamento básico em algumas povoações, devendo proceder à ampliação e reforço dos mesmos, resolvendo problemas de falta de água constantes, nomeadamente na Vila de S.Teotónio e no tratamento das águas residuais em Sabóia, S. Luís, entre outras localidades.
Compete também à Câmara Municipal, o respeito pelo cumprimento de prazos na apreciação e aprovação de projetos de obras particulares, acabando com a seleção de vias rápidas e lentas, (conforme a cor) não prejudicando quem quer ver os seus problemas resolvidos e que espera e desespera; substituir as telhas cancerígenas do mercado municipal de Odemira; proceder à legalização das áreas clandestinas existentes no concelho.
A comissão concelhia de Odemira do PCP alerta a população para a urgência de tomada de medidas necessárias por parte das entidades responsáveis (governo e município), bem como para a consciencialização de todos da falta de respeito e destruição do bem-estar de quem aqui vive e trabalha.
A população conhece-nos e sabe que pode contar sempre com o PCP!
A Comissão Concelhia de Odemira do PCP
PCP questiona governo sobre as dificuldades de acesso à saúde no concelho de Odemira
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O Grupo Parlamentar do PCP questionou o governo sobre as dificuldades de acesso à saúde no concelho de Odemira.
O concelho de Odemira tem uma enorme carência de profissionais de saúde, médicos, enfermeiros, técnicos, assistentes técnicos e operacionais. A situação pode agravar-se em 2020, com a possibilidade de aposentação de quatro médicos, aumentando o número de utentes sem médico de família. No concelho de Odemira estão inscritos 27.590 utentes, dos quais 5.539 não têm médico de família atribuído, o que representa 23,7% dos inscritos. No entanto é preciso ter presente que se tem verificado o aumento da população, o que exige o reforço na capacidade de resposta ao nível dos cuidados de saúde primário e hospitalares.
Encontro de Células e Trabalhadores do Litoral Alentejano
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